De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), atualmente mais de 13 milhões de pessoas vivem com a doença no Brasil, e esse número vem aumentando. Os exames de rotina são importantes para a detecção inicial do diabetes, evitando complicações mais severas, mas observa-se uma certa demora no diagnóstico em alguns casos.
Apesar de muito se falar a respeito, existem diferentes dúvidas que podem surgir, e nada melhor que o conhecimento para prevenir, buscar auxílio e ter qualidade de vida. Leia este artigo para saber mais sobre a doença e seus tipos!
O que é diabetes?
Você já ouviu falar sobre um hormônio chamado insulina? Ele é responsável por utilizar a glicose ingerida através dos alimentos, como fonte de energia, e controlar as quantidades de glicose no sangue. Quando uma pessoa desenvolve diabetes, o organismo para de produzir insulina ou não consegue utilizá-la adequadamente para essas importantes atividades, elevando os níveis de glicose no sangue, e podendo afetar os órgãos, os nervos e os vasos sanguíneos se o diagnóstico e tratamento demorarem para ocorrer.
Quais são os tipos de Diabetes
A doença é classificada em 2 tipos – tipo 1 e tipo 2. No tipo 1 o sistema imunológico ataca erroneamente as células beta, responsáveis pela produção de insulina. Com isso, pouca ou nenhuma insulina é liberada, fazendo com que a glicose fique no sangue. Este tipo normalmente aparece na infância ou adolescência, mas também pode ser diagnosticada em adultos, e o tratamento envolve a aplicação de insulina, a prescrição de medicamentos, e claro, a necessidade de uma alimentação balanceada, além da prática de exercícios físicos.
No caso do diabetes tipo 2, o corpo não consegue empregar adequadamente a insulina que produz, ou não a produz de forma suficiente a ponto de ser possível o controle glicêmico. Este tipo é mais frequente em adultos, mas também pode ocorrer em crianças. A maioria das pessoas apresentam o tipo 2 de diabetes, cerca de 90%, e o tratamento depende muito da gravidade do quadro, além da importância da manutenção de hábitos saudáveis durante toda a vida.
Mas o diabetes tem cura?
É importante ressaltar que o diabetes é uma doença crônica. Isso significa que uma vez identificada, seja do tipo 1 ou 2, ela deverá ser sempre controlada com orientação médica e exames, mesmo que venha a apresentar certa normalização durante algum momento. Esse acompanhamento e controle será sempre primordial para a qualidade de vida do paciente.
Sintomas que merecem atenção!
Alguns sintomas iniciais podem sugerir a elevação da glicose no sangue, como sede excessiva, urinar com frequência, sensação de cansaço, perda de peso, fome excessiva, infecções, cicatrização demorada de ferimentos e visão embaçada. Um exame simples de sangue pode identificar a doença, seguido de outros testes de confirmação. O mais importante é manter um estilo de vida mais saudável e fazer exames de rotina, minimizando as chances de ser pego de surpresa. Se há alguém da família com a doença, tenha atenção redobrada, ok?!
Fatores de risco
No caso do diabetes tipo 1, apesar de não termos pesquisas conclusivas sobre o seu desenvolvimento, já se sabe que há uma influência genética considerável. Já no caso do tipo 2, existem várias circunstâncias que merecem atenção e que são consideradas fatores de risco como – diagnóstico de pré-diabetes, hipertensão, colesterol alto, taxa de triglicerídeos alta, estar acima do peso (principalmente quando há concentração de gordura na barriga), ter pai ou irmão com diabetes, ter doença renal crônica, síndrome de ovários policísticos, diagnóstico de algum distúrbio psiquiátrico, ou apneia do sono, dar a luz a um bebê com peso superior de quatro quilos ou apresentar histórico de diabetes gestacional.
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De olho nos hábitos diários
Como é possível notar, muitos fatores de risco principalmente do diabetes tipo 2, tem ligação com os hábitos diários e estilo de vida. A obesidade, por exemplo, que aumentou muito nos últimos tempos, é porta de entrada para o diabetes e outras doenças. Por isso, escolher melhor o que leva à mesa, ter uma rotina alimentar saudável e nutritiva na maior parte do tempo, praticar atividades físicas regulares e cuidar da saúde de um modo geral, são hábitos fundamentais não apenas no controle da doença, mas também para a sua prevenção em muitos casos.
Fontes Consultadas:
Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).