Manchas com tonalidade marrom e formas indefinidas que se formam na pele das regiões mais expostas do corpo, como rosto, pescoço e colo, normalmente indicam a presença de melasma. Estudos demonstram que o problema é mais comum em mulheres, podendo interferir bastante no bem-estar com a própria aparência. Atualmente além dos produtos para auxiliar no controle da condição, existem também diversas opções para disfarçar as manchas, apesar de não ser possível ainda falar em cura.
Muitas dúvidas surgem acerca do assunto. Leia o artigo até o final para entender o que é melasma, como surge e como controlar.
O que é melasma?
O melasma é caracterizado por uma produção aumentada de melanina, substância responsável pela coloração da pele, formando manchas hiperpigmentadas nas áreas mais expostas do corpo, afetando principalmente a face. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, até o momento é possível dizer que a formação das manchas de melasma podem ter origem genética, e estão associadas a fatores hormonais, tendo como desencadeadores a luz solar e também visível.
Para não confundir
O melasma é mais comum entre as mulheres de 25 e 40 anos. Já a melanose solar (manchas senis) afeta pessoas de idades mais avançadas, e é causada pela exposição ao sol durante anos, sobretudo sem o uso de filtro solar. Nesses dois casos, são manchas benignas.
Ao identificar qualquer área com coloração diferente na pele, é importante procurar a orientação de seu dermatologista de confiança. Assim você saberá exatamente do que se trata e como proceder, combinado?!
Como controlar o melasma
O melasma é um problema crônico e recidivante, ou seja, as manchas ficam bem mais claras durante um tratamento adequado, mas podem voltar após a exposição ao sol (principalmente sem proteção). Por isso é fundamental pensar em alternativas que possam clarear as áreas hiperpigmentadas, mas que também ajudem a prevenir o seu escurecimento novamente ou a formação de novas manchas. Algumas pessoas se comportam de forma cautelosa apenas durante o tratamento, mas tornam-se negligentes ao problema em seguida, o que favorece a sua reincidência. Portanto, é essencial o cuidado redobrado com a radiação solar e luz visível, sempre. E seu grande aliado de todas as horas será um bom filtro solar - por isso ele está no topo da lista de controle do melasma!
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Filtro solar de qualidade
O uso do filtro solar é indispensável – seja para uma atividade externa ou dentro do escritório – precisa aplicar, viu?! É importante escolher um produto com amplo espectro de proteção, que seja resistente à água e adequado ao seu tipo de pele. O filtro solar químico possui moléculas que são capazes de absorver a radiação UV, evitando que penetrem na pele; já o filtro solar com cor atua como uma barreira que reflete os raios solares.
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Peelings
Os peelings são muito conhecidos quando o assunto é o clareamento de manchas e a uniformização da pele. O procedimento visa a renovação cutânea e um clareamento gradual. Os mais seguros são os peelings superficiais, porém é um tipo de tratamento que deve ser realizado no outono ou inverno, quando os raios solares estão mais amenos. Além do procedimento tradicional de peeling, atualmente já é possível contar com ativos que promovem a renovação celular da pele de dentro para fora, como o extrato da oliva. Por não provocar sensibilidade à pele, a adesão ao tratamento é melhor, além de poder ser realizado a qualquer momento, independente da estação.
Laser e Luz Pulsada
Os procedimentos de laser ou luz pulsada também são normalmente indicados, trazendo bons resultados. Mas é claro, a escolha de uma clínica especializada, com profissionais capacitados, é fundamental. Um procedimento mal feito pode até mesmo piorar o quadro, por isso, todo cuidado é pouco!
Cremes de uso tópico
Os cremes normalmente atuam na inibição das atividades da enzima tirosinase, ajudando a reduzir a produção de melanina, contribuindo para o clareamento gradual das regiões afetadas. São opções seguras e que podem ser associadas a ativos de uso interno, por exemplo. Mas é importante ressaltar que o resultado pode variar bastante de pessoa para pessoa.
Fonte consultada
Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
